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CONSTRUÇÃO CIVIL: GREVISTAS OU CRIMINOSOS?

  • Foto do escritor: Daniel Maia
    Daniel Maia
  • 25 de mai.
  • 2 min de leitura

Não há dúvida que fazer greve é um direito constitucional de toda e qualquer categoria de trabalhadores. 


Entretanto, esse direito não pode ser confundido com um dever ou uma obrigação, ou seja, entra em greve quem quer, não se podendo obrigar o trabalhador que não quer aderir à greve a participar do movimento paredista.


Mas não foi isso que se viu em Fortaleza nas últimas semanas, pois a greve dos trabalhadores da construção civil foi marcada por diversos atos criminosos de violências, danos ao patrimônio das construtoras, ameaças e intimidações aos trabalhadores que não quiseram entrar em greve.


Por toda a cidade, onde quer que se visse uma obra, esta era atacada por atos de vandalismo em protesto pelos trabalhadores dela não terem parado o trabalho.

Isso é um absurdo!


Aplaudir e apoiar que grevistas cometam atos de violência e intimidação contra seus próprios colegas de profissão é ser cúmplice de crime e comparsa de criminosos, e isso deveria ser coibido pelos líderes sindicais.


Nenhum direito constitucional pode ser garantido e efetivado a custa de outros direitos da mesma natureza constitucional, a exemplo do patrimônio e da liberdade que não podem ser atacados em virtude de uma greve. Mas na prática é isso que tem se visto nesta greve e o Estado precisa intervir coibindo e punindo os criminosos que se travestem de trabalhadores.


O verdadeiro trabalhador não destrói os bens da empresa que gera o seu próprio emprego e nem ameaça colegas, isso é irracional.


Pior que esses atos criminosos que vem sendo cometidos nos canteiros de obras são as manifestações mais irracionais ainda que apoiam tais crimes sob o velho e ultrapassado maniqueísmo de que o patrão é mal e o empregado é coitadinho.


Na verdade, quem sofre com uma greve dessa não são os patrões, mas sim os próprios trabalhadores, os quais desmoralizam o próprio movimento grevista e perdem o apoio da sociedade ao agir com essa brutalidade criminosa. 


Além disso, sofrem também os cidadãos que estão aguardando a entrega dos seus tão sonhados imóveis próprios e que em última instância são quem geraram os empregos a esses grevistas e agora veem as suas obras paralisadas.


Canteiro de obra é lugar para trabalhador, não para criminosos.

 
 
 

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© 2024 por Daniel Maia Advocacia

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