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Direitos trabalhistas em excesso desempregam.

  • Foto do escritor: Daniel Maia
    Daniel Maia
  • 17 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Quem já ousou empreender no Brasil entenderá bem o que escreverei nas próximas linhas, aqui é muito difícil e caro gerar emprego. 


Além de toda a burocracia que historicamente atrapalha o empresariado, quem resolve empreender ainda tem que enfrentar um excesso legislativo trabalhista que desestimula qualquer pessoa mediana (somente os heróis insistem em querer empreender e gerar emprego aqui).



Não me refiro apenas a quem gera empregos por meio de empresas, mas a todos que contratam qualquer funcionário, inclusive os domésticos.


O Direito do Trabalho atual, mesmo após a última reforma legislativa, ainda continua defasado, em especial no que se refere à modernidade de algumas profissões e às novas maneiras de executar outras atividades laborais.


Pior que isso é a cansada visão protecionista, parcial e injusta com que a lei é muitas vezes interpretada em favor do empregado, o qual, não tem punição nenhuma por mentir e pedir direitos que não tem nos autos de ações trabalhistas injustas, as quais são comuns no nosso sistema.


Somado a isso, ainda tem a verdadeira má-fé de alguns Advogados, os quais pedem em suas ações judiciais valores exorbitantes, bem maiores do que sabem que os seus clientes podem possuir direito, tornando-se uma prática corriqueira e de conhecimento geral a de se pedir muito na ação judicial e logo após se fechar um acordo irrisório. Isso deveria ser punido severamente pelo Judiciário e também fiscalizado pela OAB, pois é uma conduta antiética. 


Essa super proteção dos empregados no Brasil desemprega mais do que protege, pois é quase impossível suportar o pesado custo de tantos direitos trabalhistas, obrigações sindicais e verdadeiras regalias que se tem em favor dos trabalhadores e que sufocam o pequeno e médio empresário.


Se o Estado e a sociedade quiserem fomentar o crescimento sustentável do emprego no Brasil, deverão combater essas práticas e mentalidades antiquadas do tipo que “todo empregado é coitadinho” e de que “todo empregador é malvado, explorador, cruel”, pois do contrário estaremos decretando a falência da vontade de se criar empregos no Brasil.

 
 
 

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© 2024 por Daniel Maia Advocacia

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